O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, enfrenta crescente pressão do Partido Liberal (PL) para deixar o Republicanos, seu atual partido. A movimentação ganha força especialmente com o apoio de Jair Bolsonaro a uma possível candidatura de Tarcísio à Presidência em 2026.
Segundo o analista de política da CNN Pedro Venceslau, o PL deseja ter Tarcísio em seus quadros, seja para disputar o Palácio do Planalto ou para concorrer à reeleição em São Paulo. A pressão sobre o governador tem aumentado à medida que ele cresce como possibilidade eleitoral da direita para as próximas eleições presidenciais.
Resistência e estratégia política
Apesar do assédio, Tarcísio tem resistido à mudança de partido. O governador adota uma estratégia política diferente de seus antecessores, optando por distribuir o poder entre várias legendas em vez de concentrá-lo em um único partido.
Esta abordagem contrasta com a longa gestão do PSDB no estado, que manteve uma hegemonia partidária por 28 anos. Tarcísio, por sua vez, mantém alianças com nove partidos diferentes, incluindo o PSD de Gilberto Kassab, o PP, e o MDB.
Pressão bolsonarista e futuro político
Bolsonaristas têm criticado o Republicanos por não se empenhar em pautas como a anistia e a pressão sobre o Supremo Tribunal Federal. Além disso, o partido possui um ministro no governo Lula, fato que desagrada à ala mais alinhada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Apesar da pressão, Tarcísio mantém sua posição, jogando com cautela e olhando para 2026. O governador acredita que pode escolher qualquer partido de sua base, não necessariamente o PL, mantendo-se bem acomodado politicamente.
A decisão final de Tarcísio sobre sua filiação partidária permanece incerta, mas sua resistência atual indica uma preferência por manter a estratégia de distribuição de poder entre diferentes agremiações políticas.
source https://www.cnnbrasil.com.br/politica/analise-pl-assedia-tarcisio-que-resiste-em-deixar-republicanos/
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